Somos todos solitários
No meio dessa solidão
Onde cada um
Tem uma língua diferente.
Somos plano secundário
Para essa nova geração
Onde o produto
Vale mais do que o cliente.
Não é preciso estar morto,
Pra deixar de se viver.
Não é preciso ser magoado,
Pra deixar de se amar.
Não é preciso ir muito longe
Pra derrepente se perder,
Não é preciso correr muito
Pra de repente se cansar.
Eu não preciso ser forte,
Só preciso respirar.
Pois a mera existência
Já é o suficiente
Pra que eu possa procriar.
Mas se eu sou ameaçado
Me torno como um animal,
E, de forme irracional
Destruo o mais forte
Pra garantir o meu lugar.
Todos nós fazemos parte
Da cadeia alimentar.
Marcos Roberto Moreira
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
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