sexta-feira, 11 de abril de 2008
SONHOS DE PAPELÃO
Nóis sêmo pobri, é verdade
mais nóis num qué 'co cê dê as coisa pra nóis.
Nóis qué trabaia, pra modi pudê comprá
Arroiz, fijão, dá pão prus nossos fio.
Dá instudo, educação decente.
E quem sabe eles virá dotô
e ajude os sotro a sará da dengue.
Eu vim pa Sum Paulo,
Posque meu primo Séverino
Falô ca qui tinha imprego di sobra
Mais agora, eu moro num barraco do lado do rio
Cato papelão, prástico latinha vazia
E quando meus fio tão cum frio
Us papelão ajuda a mulequeda a fica quentinha.
Meu fio mais véio, o Jocrédisu, tá me ajudanu.
Ele fica nu centro ingraxano sapato.
Eu quiria quele tivesse instudanu
mais pelo menos, ele tira uns tracado
Mais eu sei cas coisa vai miorá
O seu prisidente falô, que já tá miorano
Que todo mundo tá podeno compra
Casa di bróco, carro du anu,
Então quem sabe eu vô ranjá
Dinhero pra pude vortá
Cus mininu e minha mulé
Lá pra minha terrinha
Prantá di novo aipim fazê farinha
E a mulecada pode brincá a vontade
Sem sê chamadu de trombadinha
quinta-feira, 10 de abril de 2008
AEROFOBIA
A aeromoça sorri
e por meio de gestos
superficiais, artificiais,
nos diz
como morrer da forma mais segura
um solavanco e estamos no alto
pela pequena janela pode-se ver
a cidade tornando-se pequena
as pessoas tornando-se minusculas
“como pode um passaro de metal
flutuar em pleno ar,
se no lugar de penas, ele possui apenas
fuznilagem e turbinas?”
Serviços de bordo (para relaxar a tensão)
a caixa preta(para gravar nossas ultimas confições)
vamos- para o alto
vamos mas não importa o que aconteça
sempre chegamos
pois tudo que sobe
tem de descer
tem de ceder
a força maior:
a da gravidade
voltar para o chão,
seja caindo
ou pousando
Sempre chegamos
e por meio de gestos
superficiais, artificiais,
nos diz
como morrer da forma mais segura
um solavanco e estamos no alto
pela pequena janela pode-se ver
a cidade tornando-se pequena
as pessoas tornando-se minusculas
“como pode um passaro de metal
flutuar em pleno ar,
se no lugar de penas, ele possui apenas
fuznilagem e turbinas?”
Serviços de bordo (para relaxar a tensão)
a caixa preta(para gravar nossas ultimas confições)
vamos- para o alto
vamos mas não importa o que aconteça
sempre chegamos
pois tudo que sobe
tem de descer
tem de ceder
a força maior:
a da gravidade
voltar para o chão,
seja caindo
ou pousando
Sempre chegamos
INTERLIG@DOS
Somos bombardiados
Por informação
De todos os lados
Vivemos na era
Da informação
Onde conhecer bem
Uma única coisa
Já não é o bastante
Temos de ser multimídias
Questionar, conhecer, nos aventurar
Tudo está interligado, conectado
A música tornou-se mp3
Os filmes, dvds
Os amigos, virtuais
As imagens, digitais
Conversas on-line,
E-mais, websites
Uma janela para o mundo
Msn, orkut
Qualquer conhecimento
Em poucos segundos
Na wikipédia, no google
E só navegar
É só se interligar
Em quarquer velocidade,
De k, mega ou gigabites.
Por informação
De todos os lados
Vivemos na era
Da informação
Onde conhecer bem
Uma única coisa
Já não é o bastante
Temos de ser multimídias
Questionar, conhecer, nos aventurar
Tudo está interligado, conectado
A música tornou-se mp3
Os filmes, dvds
Os amigos, virtuais
As imagens, digitais
Conversas on-line,
E-mais, websites
Uma janela para o mundo
Msn, orkut
Qualquer conhecimento
Em poucos segundos
Na wikipédia, no google
E só navegar
É só se interligar
Em quarquer velocidade,
De k, mega ou gigabites.
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