Esse castelo de cartas
Não se manterá em pé por muito tempo
Logo o vento, o fará ceder.
Deixando toda a verdade amostra
Como uma fratura exposta
Que não se pode esconder
Pois não há mentira
Que se sustente ante a verdade
E não há bem
Que no final, não vença a maldade.
Portanto,
Jogue as cartas na mesa
E não tente trapacear a si mesma.
Pague por suas apostas,
Enfrente a conseqüências dos seus atos,
E aceite de uma vez a sua derrota.
Marcos Roberto Moreira
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
AUSÊNCIA
Inocência
Uma porta para a angustia
E para o desapontamento
Que só pode ser fechada
Por uma cerviz dura
Por um desprendimento
Pois se não há sonhos,
Não há pesadelos
Se não há anseios,
Não há desespero
Sem fogo, sem queimaduras.
Sem tristezas, sem amarguras.
Nem rosas nem espinhos
Nada pelo caminho
Além da indiferença.
Além da razão Pura e simples razão.
Marcos Roberto Moreira
Uma porta para a angustia
E para o desapontamento
Que só pode ser fechada
Por uma cerviz dura
Por um desprendimento
Pois se não há sonhos,
Não há pesadelos
Se não há anseios,
Não há desespero
Sem fogo, sem queimaduras.
Sem tristezas, sem amarguras.
Nem rosas nem espinhos
Nada pelo caminho
Além da indiferença.
Além da razão Pura e simples razão.
Marcos Roberto Moreira
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
SINGULAR
Você
Que é filho, neto pai ou irmão.
E que vive num mundo
Com pessoas diferentes
E iguais
A você
Que tenta conquistar
Sua individualidade
Em meio à diversidade
Em meio à multiplicidade.
Não quer ser como os outros,
Não quer ser mais um
Não quer ser qualquer
Não quer ser algum.
Quer ser singular
E não estar no plural
Quer ser diferente
De quem quer ser igual.
Marcos Roberto Moreira
Que é filho, neto pai ou irmão.
E que vive num mundo
Com pessoas diferentes
E iguais
A você
Que tenta conquistar
Sua individualidade
Em meio à diversidade
Em meio à multiplicidade.
Não quer ser como os outros,
Não quer ser mais um
Não quer ser qualquer
Não quer ser algum.
Quer ser singular
E não estar no plural
Quer ser diferente
De quem quer ser igual.
Marcos Roberto Moreira
domingo, 27 de janeiro de 2008
LIVRO
Não quero ser para você
Como um livro
Que logo depois que se lê
Já é esquecido
Não, eu quero mais.
Quero ser
Como seu livro de cabeceira
Para ser lido e relido
Pra ser decorado
Pra ser repetido
E figurar nas paginas da tua vida
Como personagem principal do seu enredo
Te trazendo suspense, amor, alegria.
Transformar em realidade
Todas as suas fantasias
E poder a cada dia
Desvendar os seus segredos
Eu quero ser o seu prólogo
Eu quero ser seu epílogo
Para que tudo o que era
Seja mais uma vez.
Marcos Roberto Moreira
BRADO
Abafado pelo medo
Se junta a outros gemidos
Que em uníssono
Tornam-se maiores que um grito
Tão fortes como um brado
Ecoando pelas ruas
Acordando a tudo e a todos
Com a força de uma tormenta
Um brado
Para invocar força aos fracos
Energia aos cansados
Comida aos famintos
Um brado
Que como um grito de guerra
Dá fôlego a um soldado vencido.
Marcos Roberto Moreira
SER IRRACIONAL
A loucura toma conta de mim
Sinto vontade de chorar e de sorrir ao mesmo tempo
Dizer ao mundo que existo
Não apenas porque penso
Mas principalmente porque sinto.
Por que nem todo pensamento é lógico
Nem toda a intenção é boa
Nem todo sentimento é nobre
E se acaso a emoção for forte
Pode-se abandonar
O que se levou
Uma vida inteira para se conquistar.
Pois não passamos disso:
Um turbilhão de pensamentos
E de sentimentos conflitantes
Hormônios a flor da pele
Que nos transforma em um instante
De um ser racional, pensante
Em um ser emocional, inconstante.
Marcos Roberto Moreira
Sinto vontade de chorar e de sorrir ao mesmo tempo
Dizer ao mundo que existo
Não apenas porque penso
Mas principalmente porque sinto.
Por que nem todo pensamento é lógico
Nem toda a intenção é boa
Nem todo sentimento é nobre
E se acaso a emoção for forte
Pode-se abandonar
O que se levou
Uma vida inteira para se conquistar.
Pois não passamos disso:
Um turbilhão de pensamentos
E de sentimentos conflitantes
Hormônios a flor da pele
Que nos transforma em um instante
De um ser racional, pensante
Em um ser emocional, inconstante.
Marcos Roberto Moreira
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