Inocência
Uma porta para a angustia
E para o desapontamento
Que só pode ser fechada
Por uma cerviz dura
Por um desprendimento
Pois se não há sonhos,
Não há pesadelos
Se não há anseios,
Não há desespero
Sem fogo, sem queimaduras.
Sem tristezas, sem amarguras.
Nem rosas nem espinhos
Nada pelo caminho
Além da indiferença.
Além da razão Pura e simples razão.
Marcos Roberto Moreira
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário