terça-feira, 29 de janeiro de 2008

AUSÊNCIA

Inocência

Uma porta para a angustia
E para o desapontamento

Que só pode ser fechada
Por uma cerviz dura
Por um desprendimento

Pois se não há sonhos,
Não há pesadelos

Se não há anseios,
Não há desespero

Sem fogo, sem queimaduras.
Sem tristezas, sem amarguras.

Nem rosas nem espinhos
Nada pelo caminho
Além da indiferença.

Além da razão Pura e simples razão.

Marcos Roberto Moreira

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